quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Começa hoje, em Recife, o X Congresso Nacional das Trabalhadoras Domésticas! A hora é agora! Pra Levantar e Fortalecer nossas Bandeiras!


Começa hoje, na cidade do Recife, o X Congresso Nacional das Trabalhadoras Domésticas, que reunirá mais de 140 trabalhadoras domésticas de todo o Brasil, organizadas em cerca de 20 Sindicatos. A Abertura do Congresso, hoje, conta com a participação de autoridades nacionais, dentre elas a Ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, e representantes do movimento social, movimentos de mulheres, parlamentares e parceiras, como ONU Mulheres e OIT Brasil.

A Articulação de Mulheres Brasileiras - AMB, integrante da Articulação Feminista Marcosur, estará presente na Mesa de Abertura e na Programação do Congresso.



Confira aqui a programação completa do evento: www.soscorpo.org.br Leer más...

Paraguaias cruzam a fronteira para trabalhar ilegalmente no Brasil Jovens entram no Brasil como turistas e trabalham sem receber os direitos.

Famílias brasileiras contratam as paraguaias e pagam salários menores.

Do G1 PR, com informações da RPC TV Foz do Iguaçu, 14.09.2011.


Pelo menos 50 mil pessoas cruzam a fronteira entre o Brasil e o Paraguai todos os dias. Sem uma fiscalização rigorosa, que obrigue a apresentação de documentos, na alfândega da Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, muitos paraguaios entram no país para buscar emprego.

Para trabalhar como empregadas domésticas, muitas jovens paraguaias se arriscam e buscam emprego em casas de famílias brasileiras. Os patrões brasileiros contratam a mão-de-obra ilegal para não ter que pagar o salário previsto em lei.

A equipe de reportagem a RPC TV de Foz do Iguaçu foi até Cidade do Leste, no Paraguai, a procura de uma candidata a doméstica. Sem dificuldade, a produtora fez contato com uma mulher que já trabalhou como doméstica em São Paulo e se dispôs a voltar ao Brasil. Ela afirma que não é necessário o patrão pagar os direitos trabalhistas garantidos pela lei brasileira. “Não, não tem”, disse a paraguaia por telefone.

Ela ainda conta que a filha trabalha como doméstica em uma casa no Paraná. “Estou trabalhando em Prudentópolis [a 203 km de Curitiba]. Faz quatro meses”, conta a jovem.

Para dará a impressão que estão no Brasil de forma regular, as paraguaias cometem a ilegalidade de entrar no país como se fossem turistas.

A dona de uma agência de empregos de Cidade do Leste explica que como as jovens fazem. “Se faz a entrada no país. E só a cada três meses, então tem que sair a cada três meses”, explicou. As paraguaias entrevistadas confirmaram. “Faz uma entrada normal, como qualquer outro, mas você não pode passar de três meses. Você tem que renovar”, contou.

De acordo com o delegado da Polícia Federal Rodrigo Perin, turista não pode trabalhar, mas há meios de ser empregada doméstica de forma legalizada. É necessário tirar uma carteira temporária, na Polícia Federal, Cadastro de Pessoa Física, e fazer a carteira de trabalho no Brasil. O custo de todos os documentos é de no máximo R$ 150.
“Na realidade, se a pessoa estiver regularizada em território nacional e estiver apta para trabalhar, como ela vai ter todos os direitos trabalhistas, ela não vai poder receber um salário menor do que o piso fixado para aquela categoria. A partir do momento que ela se encontra em situação irregular, ela vai receber um salário muito ínfimo, as vezes varia de R$ 150 a R$ 200”, afirmou o delegado.

A pessoa que contratar uma empregada doméstica ilegal pode ser multado em R$ 2.500. Além disso, o patrão pode responder criminalmente por manter o trabalhador em condição similar a de escravo. A empregada pode ser deportada para o país de origem.

http://g1.globo.com/parana/noticia/2011/09/paraguaias-cruzam-fronteira-para-trabalhar-ilegalmente-no-brasil.html

Leer más...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

FENATRAD se posiciona contra Dedução da Contribuição Patronal no Imposto de Renda

Confira, abaixo, nota da FENATRAD sobre artigos no Projeto de Conversão 18/2011 que prorrogam a dedução da contribuição patronal no Imposto de Renda e do pagamento de despesas com plano de saúde de trabalhadoras domésticas.
Confira abaixo:

Nenhuma Decisão sem Nossa Participação: posição da FENATRAD sobre Projeto de Conversão 18/2011


Este ano de 2011 tem sido de grandes conquistas para as 8 milhões de trabalhadoras domésticas brasileiras. Depois de muita luta, conquistamos uma Convenção e Recomendação da Organização Internacional do Trabalho – OIT voltada para nossos direitos, nossa situação de trabalho, nossas lutas de muito tempo.

Nesse momento de conquista, é preciso avançar. Esperamos e lutaremos para que no Brasil, os(as) parlamentares e o Governo da primeira Presidenta reafirmem seu compromisso com os direitos de nós trabalhadoras domésticas e levem a Convenção do papel para a realidade. É com indignação que, nesse momento, nos posicionamos frente a projetos de Lei que representam retrocessos para a categoria das trabalhadoras domésticas e atendem a interesses políticos que não são os nossos, que não respondem às lutas históricas da maior categoria de trabalhadoras do País.

Somos contrárias à prorrogação da Lei 11.324/2006 e a manutenção da dedução no Imposto de Renda da contribuição patronal. Esta medida premia as empregadoras(os) em detrimento de nós trabalhadoras, que seguimos enfrentando muitas dificuldades para contribuirmos para a Previdência Social. A medida não produziu nenhum resultado depois de 5 anos de vigência, pois nós trabalhadoras domésticas continuamos sem o direito à carteira assinada garantido e sem o devido recolhimento para a Previdência Social por parte de empregadores(as). Somos menos de 30% com carteira assinada, ainda hoje, no Brasil.

Lutamos por medidas que favoreçam a inclusão das trabalhadoras domésticas no sistema previdenciário e a fiscalização para que os(as) empregadores(as) façam o devido recolhimento ao INSS.

Lutamos por todos os direitos para nossa categoria, pela garantia dos direitos que ainda nos são negados e que mantém o trabalho doméstico remunerado como um dos mais explorados no País. Nossa luta é pela isonomia, pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional que altere o parágrafo único do art. 7 da Constituição Federal e nos garanta os mesmos direitos que as demais categorias de trabalhadores(as).

Chega de direitos partidos; queremos todos os nossos direitos!

Nós da FENATRAD defendemos a saúde para todas as pessoas, pública, universal e de qualidade; lutamos pelo SUS com qualidade; lutamos pela incorporação das trabalhadoras domésticas na política de saúde do trabalho e para isso defendemos um sistema de saúde fortalecido, com recursos garantidos. Somos contra o financiamento da saúde privada, precária e sem qualidade, com recursos públicos. Somos, portanto, contra a dedução no IR para empregadores(as) que façam planos de saúde para as trabalhadoras domésticas. Sabemos que essa medida irá favorecer a inclusão das trabalhadoras em planos privados precários, com atendimento sem qualidade e discriminatório.

Por estas razões, a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas se manifesta contrariamente às emendas do Projeto de Conversão 18/2011 relacionados à dedução do imposto de renda para empregadores(as) domésticos(as).

Demandamos o veto da Presidenta Dilma Roussef às alíneas b e h do artigo 8; ao artigo 12, inciso VII e ao art. 10, Inciso II, deste Projeto de Conversão.

Seguiremos lutando por direitos plenos e pelo reconhecimento do valor do trabalho doméstico no Brasil.


Salvador, 02 de agosto de 2011.


Creuza Maria Oliveira

Presidenta da Fenatrad


Ladeira de Santana - 91 – Ed. Marquês de Montalvão - Sala. 102 - Nazaré - Cep: 40.040-460 - Salvador - Bahia Telefax: (71) 3322 – 3871 e-mail: fenatrad.brasil@ig.com.br


Leer más...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Movimento Feminista manifesta-se contra Projeto de Lei aprovado na Câmara Federal

Recife, 04 de agosto de 2011.

A Articulação de Mulheres Brasileiras - AMB divulgou nota pública posicionando- contra a manutenção da dedução de contribuição patronal para previdência social do(a) empregador(a) doméstico(a). O mecanismo foi instituído em 2006 e teve vigência de 5 anos. Buscava a ampliação da formalização dos vínculos de trabalho das trabalhadoras domésticas. Passados 5 anos, não teve resultados, como já denunciavam os movimentos de mulheres. A avaliação, do próprio IPEA, é que o projeto premiou empregadoras(es) que já mantinham o vínculo formalizado.

Esta semana, foi aprovado no Congresso Nacional projeto que prevê a prorrogação por mais 5 anos dessa medida e, ademais, a dedução também do IR de despesas com plano de saúde das trabalhadoras domésticas. A AMB e FENATRAD são contrárias a ambas as medidas: a primeira, porque premia empregadoras e não gera impactos; a segunda, porque irá favorecer o uso de recursos públicos para financiamento de planos privados de baixo custo, precários e sem qualidade, em detrimento da ampliação dos serviços e melhoria da qualidade do Sistema Único de Saúde - SUS, um sistema público e universal.

Vejam abaixo nota da AMB sobre o Projeto, divulgada no dia 04 de agosto de 2011.


DIREITOS PLENOS PARA AS TRABALHADORAS DOMÉSTICAS!
NOTA PÚBLICA DA ARTICULAÇÃO DE MULHERES BRASILEIRAS - AMB
SOBRE PROJETO DE CONVERSÃO 18/2011

Nós, da Articulação de Mulheres Brasileiras, manifestamos nossa posição sobre Projeto de Conversão 18/2011, em tramitação no Senado Federal, que delibera sobre mecanismos de isenção do imposto de renda para empregadores(as) domésticos(as).

Em 2006, manifestamos nosso total desacordo com a Lei 11.324/2006, que premiava empregadores(as) com dedução no imposto de renda da contribuição patronal, enquanto mantinha inalteradas as alíquotas de contribuição das trabalhadoras domésticas. Denunciamos a injustiça que a medida representava frente às trabalhadoras e sua muito pouco provável efetividade para ampliação da formalização e ampliação da proteção social destas trabalhadoras. A medida reforçava privilégios e não enfrentava o conflito de interesses e a cultura de exploração sem limites e sem direitos do trabalho doméstico remunerado.

Passados cincos anos previstos de vigência, os dados do IPEA comprovam o diagnóstico já anunciado: a medida não produziu impactos e premiou, portanto, as empregadoras que já tinham vínculo formalizado. O projeto de conversão no. 18/2011, a ser votado esta semana, prorroga em mais 5 anos este prazo e insiste numa estratégia equivocada, que só beneficiará a classe média empregadora (art. 12, Inciso VII).

Nós da AMB lutamos por proteção social universal e por plenos direitos para as trabalhadoras domésticas brasileiras. Exigimos mecanismos no sistema previdenciário que garantam previdência para todas as trabalhadoras, a redução de alíquotas de contribuição das trabalhadoras e exijam de empregadores(as) o recolhimento devido à Previdência Social.

Lutamos pelo direito à saúde, pública, de qualidade, integral e universal. A AMB, juntamente com a FENATRAD e outros movimentos de mulheres do campo e da cidade, lutam pelo sistema de seguridade social universal e pela consolidação do SUS. Exigimos do Estado a garantia do financiamento da saúde pública. Exigimos o fim do financiamento público para os planos privados de saúde que vivem e se reproduzem com recursos do SUS.


Repudiamos, portanto, no referido projeto, a medida que prevê dedução no Imposto de Renda para empregadores(as) que incluam trabalhadoras domésticas em planos de saúde

(alíneas b e h do artigo 8). Demanda que nunca foi das trabalhadoras domésticas brasileiras organizadas, mas que provêm de setores empregadores sintonizados com interesses de ampliação de mercado dos planos privados de saúde, que prestam um serviço precário e sem qualidade. Defendemos uma política de saúde no trabalho que reconheça os adoecimentos gerados pelo trabalho doméstico e sua efetivação no âmbito do SUS! E defendemos o SUS para todos/as!

Em junho deste ano, a Organização Internacional do Trabalho aprovou a Convenção e Recomendação sobre Direitos das Trabalhadoras Domésticas. A delegação brasileira, incluindo representantes do Governo, teve papel decisivo para esta conquista histórica. É preciso que o compromisso demarcado pelo Governo brasileiro no plano internacional se traduza em medidas e ações em solo brasileiro a favor da garantia efetiva dos direitos das trabalhadoras domésticas brasileiras. E direitos por inteiro, direitos plenos, nunca mais direitos pela metade. As medidas previstas no Projeto de Lei representam um retrocesso nesta atual conjuntura.

Apoiamos a posição das trabalhadoras domésticas brasileiras, representadas pela FENATRAD, e exigimos o veto presidencial às alíneas b e h do artigo 8; ao artigo 12, inciso VII e ao art. 10, Inciso II, do Projeto de Conversão ora em tramitação.

Esperamos que este Governo cumpra seu compromisso com a bandeira histórica e concreta das trabalhadoras domésticas brasileiras: a garantia de direitos plenos para a categoria. Somamos nossas vozes e forças com as trabalhadoras domésticas brasileiras na luta por isonomia e pela superação do parágrafo único do artigo 7o, que até hoje fere com as marcas do racismo patriarcal o texto da Constituição Cidadã. Exigimos de parlamentares e do Governo o compromisso com esta que é a luta histórica das trabalhadoras domésticas brasileiras.

Pelo fim da exploração do trabalho doméstico!
Isonomia de direitos já!
Todos os direitos para as trabalhadoras domésticas

Saudações feministas,

Articulação de Mulheres Brasileiras
Articulação de Mulheres do Acre
Articulação de Mulheres do Amapá
Articulação de Mulheres do Amazonas
Articulação de Mulheres Brasileiras – Rio de Janeiro
Articulação de Mulheres do Mato Grosso do Sul
Articulação de Mulheres de São Paulo
Articulação de Mulheres Tocantinenses
Fórum Cearense de Mulheres
Fórum de Entidades Autônomas de Mulheres de Alagoas
Fórum Estadual de Mulheres Maranhenses
Fórum Estadual de Mulheres do Piaui
Fórum Estadual. de Mulheres do Rio Grande do Norte
Fórum Goiano de Mulheres
Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense
Fórum de Mulheres do Distrito Federal
Fórum de Mulheres do Espírito Santo
Articulação de Mulheres Brasileiras - MG
Fórum de Mulheres de Lauro de Freitas (Bahia)
Fórum de Mulheres de Pernambuco
Fórum de Mulheres de Santa Catarina
Fórum de Mulheres de Sergipe
Fórum de Mulheres de Mato Grosso
Fórum de Mulheres da Paraíba
Fórum Popular de Mulheres do Paraná
Fórum Municipal da Mulher de Porto Alegre
Núcleo de Mulheres de Roraima
Rede de Mulheres em Articulação da Paraíba Leer más...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Mercosul segue mobilizado para a 100ª Conferência Internacional do Trabalho


Fonte: Boletim Igualdade de Gênero e Raça da ONU Mulheres.
Brasília, 28 de junho de 2011

Em maio, as lideranças das organizações de trabalhadoras domésticas do Brasil, Uruguai, Paraguai e Chile participaram do projeto "Trabalho Doméstico no Mercosul: conhecendo os direitos para defendê-los". A iniciativa foi promovida pela Articulação Feminista do Mercosul e contou com o apoio da ONU Mulheres, por meio do Programa Regional Gênero, Raça, Etnia e Pobreza. Foram realizadas três de oficinas nacionais que tiveram o objetivo de preparar as trabalhadoras para integrar as delegações dos países do Mercosul na 100ª Conferência Internacional do Trabalho da OIT, que acontece de 1º a 17 de junho de 2011, em Genebra.
As oficinas abordaram questões como direitos das mulheres, marcos internacionais para a promoção da igualdade de gênero, raça e etnia e os regimes jurídicos da profissão na América Latina. "Esta é uma articulação estratégica tanto no sentido de garantir a participação das trabalhadoras na Conferência quanto para fortalecer a aliança entre as organizações para promover direitos para essas mulheres", disse Verônica Ferreira do SOS Corpo, organização brasileira que integra a Articulação Feminista do Mercosul.
O trabalho doméstico é a ocupação mais importante para as mulheres da América Latina. Dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) revelam que a profissão abriga 14% das mulheres economicamente ativas na região. Em média, menos de um terço das trabalhadoras domésticas latino-americanas possuem benefícios de seguridade social. Leer más...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

SEMINÁRIO "QUE TRABALHO DOMÉSTICO QUEREMOS PARA O BRASIL DO SÉCULO XXI?"

Fonte: CFEMEA.

Centro Feminista de Estudos e Assessoria - CFEMEA, em parceria com IPEA, ONU Mulheres e FENATRAD, realiza Seminário de divulgação e debate sobre resultados da Pesquisa Qualitativa sobre Trabalho Doméstico em Salvador e no Distrito Federal, no dia 29 de junho, em Brasília.
Campanha da AFM será divulgada na ocasião.

Vejam, abaixo, a programação:

SEMINÁRIO:

"QUE TRABALHO DOMÉSTICO QUEREMOS PARA O BRASIL DO SÉCULO XXI?"


29 de junho de 2011

Auditório do IPEA, SBS - Quadra 1 - Bloco J - Ed. BNDES (Auditório do Subsolo) - Brasília - DF

Organização: Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA)

Apoios: Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), ONU Mulheres.


PROGRAMAÇÃO


9:00h: MESA DE ABERTURA

Creuza Maria Oliveira (Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, FENATRAD), Guacira César de Oliveira (Centro Feminista de Estudos e Assessoria, CFEMEA), Jorge Abrahão (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, IPEA), Rebecca Tavares (ONU Mulheres), Deputada Luci Choinacki, Senadora Lídice da Mata, Deputada Janete Pietá

9:30 - 12:00h: MESA 1, "PESQUISA QUALITATIVA SOBRE O TRABALHO DOMÉSTICO: DISTRITO FEDERAL E SALVADOR"

9:30 - 10:30: Apresentação dos dados da pesquisa

· Angela Figueiredo (Antropóloga, Universidade Federal do Recôncavo Baiano)

· Joaze Bernardino-Costa (Sociólogo, Universidade de Brasília)

· Tania Cruz (Socióloga, Universidade de Brasília)


10:30 - 12:10: Debate

· Debatedora: Nila Santos (Sindicato de Trabalhadoras Domésticas do Recife/FENATRAD)

· Debatedora: Maria Betânia Ávila (Socióloga, SOS Corpo)

· Comentários dos pesquisadores

· Debate com o público


14:00h - 17:00h: MESA 2 "AÇÕES, ESTRATÉGIAS E POLÍTICAS PARA O TRABALHO DOMÉSTICO"

14:00 - 15:00h: Apresentações

· Creuza Maria Oliveira (FENATRAD)

· Benedita da Silva (Congresso Nacional)

· Lilian Marques (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, DIEESE) e Stéfane Silva (Secretaria de Políticas para as Mulheres, SPM)

· Vera Albuquerque (Secretaria de Inspeção do Trabalho/Ministério do Trabalho e Emprego)

· Anhamona Silva de Brito (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, SEPPIR)


15:00 - 16:40h: Debate

· Debatedora: Jurema Brites (Antropóloga, Universidade Federal de Santa Maria/RS)

· Debatedora: Eneida Dultra (Centro Feminista de Estudos e Assessoria, CFEMEA)

· Comentários das apresentadoras

· Debate com o público


17:00h: Apresentação da Campanha da Articulación Feminista Marcosur (AFM) sobre o trabalho doméstico

Leer más...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Um dia histórico! OIT adota Convenção e Recomendação sobre Trabalho Decente para as Trabalhadoras Domésticas

>

Hoje, na 100a. Conferência Internacional do Trabalho, foi adotada a Convenção e Recomendação sobre Trabalho Decente para as Trabalhadoras Domésticas.

Esta conquista é resultado de muita luta das trabalhadoras domésticas em todo o mundo, por direitos plenos, proteção social e igualdade.

A Articulação Feminista Marcosur e organizações que a integram no Brasil participaram ativamente desta luta, em aliança com as trabalhadoras domésticas do Brasil e Mercosul.

Sigamos agora na luta por sua ratificação no Brasil e por sua efetiva implementação, com a garantia de direitos plenos para as trabalhadoras domésticas brasileiras.

Vejam abaixo comunicado da OIT.

Comunicado de prensa | 16 de junio de 2011


GINEBRA (Noticias de la OIT)- Delegados de gobiernos, empleadores y trabajadores que atienden a la 100ª Conferencia de la Organización Internacional del Trabajo (OIT), adoptaron hoy el 16 de junio, por primera vez en la historia, normas laborales internacionales destinadas a mejorar las condiciones de vida de decenas de millones de trabajadoras y trabajadores domésticos en el mundo.


“Por primera vez llevamos el sistema de normas de la OIT a la economía informal y este es un acontecimiento de gran importancia”, dijo el Director General de la OIT, Juan Somavia. “Se ha hecho historia”, agregó.


Los delegados aprobaron el Convenio sobre el Trabajo Decente para las Trabajadoras y Trabajadores Domésticos (2011) por 396 votos a favor, 16 votos en contra y 63 abstenciones, y la Recomendación que lo acompaña por 434 votos a favor, 8 votos en contra y 42 abstenciones.


Las nuevas normas se convertirán en el Convenio 189 de la OIT y la Recomendación 201 desde que fuera fundada la Organización en 1919. El Convenio es un tratado internacional vinculante para los Estados miembros que lo ratifiquen, mientras que la Recomendación ofrece una guía más detallada sobre la forma en que el Convenio puede ser llevado a la práctica.


La OIT es la única organización tripartita de las Naciones Unidas, y cada uno de sus 183 Estados miembros está representado por dos delegados del gobierno, uno de los empleadores y uno de los trabajadores, quienes pueden votar en forma independiente.


Las nuevas normas de la OIT establecen que los millones de trabajadoras y trabajadores domésticos del mundo que se ocupan de las familias y los hogares podrán tener los mismos derechos básicos que otros trabajadores, incluyendo horas de trabajo razonables, descanso semanal de al menos 24 horas consecutivas, un límite a los pagos en especie, información clara sobre los términos y las condiciones de empleo, así como el respeto a los principios y derechos fundamentales en el trabajo, incluyendo los de libertad sindical y negociación colectiva..


De acuerdo con estimaciones recientes de la OIT basadas en estudios o censos nacionales de 117 países el número de trabajadoras y trabajadores domésticos en el mundo es de al menos 53 millones. Pero los especialistas consideran que debido a que este tipo trabajo se realiza a manudo en forma oculta y sin registros, el total podría ser de 100 millones de personas. En los países en desarrollo representan entre 4 y 12 por ciento del empleo asalariado. Alrededor de 83 por ciento son mujeres o niñas, y muchas son migrantes.


El artículo 1 del nuevo instrumento de la OIT dice que “la expresión ‘trabajo doméstico’ designa el trabajo realizado en un hogar u hogares”. Si bien estos instrumentos cubren a todos los trabajadores domésticos, se consideran medidas especiales para proteger aquellos trabajadores que puedan estar expuestos a riesgos adicionales debido a su corta edad, a su nacionalidad, o a su condición de alojamiento, entre otros.


De acuerdo con los procedimientos de la OIT, el Nuevo Convenio de la OIT estará vigente después que dos países lo hayan ratificado.


“Es muy importante que hayamos colocado a los trabajadores domésticos al amparo de nuestros valores, para ellos y para todos los que aspiren a un trabajo decente. Esto también tendrá repercusiones relacionadas con las migraciones y la igualdad de género”, dijo Somavia.


En el texto de introducción el nuevo Convenio dice que “el trabajo doméstico continúa siendo infravalorado e invisible y lo realizan principalmente las mujeres y las niñas, muchas de las cuales son migrantes o forman parte de comunidades desfavorecidas, y son particularmente vulnerables a la discriminación con respecto a las condiciones de empleo y de trabajo, así como a otros abusos de los derechos humanos”.


La Directora Ejecutiva de ONU Mujeres, Michelle Bachelet, dijo durante una visita a la Comisión en la cual concluyeron dos años de deliberaciones sobre este tema que el déficit de trabajo decente de las trabajadoras y trabajadores domésticos “ya no puede ser tolerado”, y recordó que estos trabajadores “permiten mantener en movimiento el motor de la economía y los engranajes de la sociedad”.


Bachelet dijo que ONU Mujeres apoyará la ratificación y aplicación de los nuevos instrumentos de la OIT, que califico como “un aporte de importancia histórica a la agenda del desarrollo”.


“Necesitamos normas que sean efectivas y vinculantes para poder ofrecer trabajo decente a las trabajadoras y trabajadores domésticos, que ofrezcan una guía efectiva para gobiernos, empleadores y trabajadores”, dijo la vicepresidenta por los Trabajadores, Halimah Yacob, de Singapur. Ella hizo notar que existe una responsabilidad colectiva que implica dotar a las trabajadoras y trabajadores domésticos de algo que ahora no tienen: el reconocimiento de que son trabajadoras, y el respeto y su dignidad como seres humanos.


El vicepresidente de los empleadores, Paul MacKay, de Nueva Zelandia, declaró que "estamos de acuerdo con la importancia de darle la relevancia necesaria al trabajo doméstico y responder a serias preocupaciones relacionadas con los derechos humanos. Todos los empleadores están de acuerdo con que hay oportunidades para hacer algo mejor por los trabajadores domésticos y las familias para las que trabajan".


“El diálogo social se ha visto reflejado en los resultados que hemos logrado”, dijo el presidente de la Comisión que discutió el contenido de las nuevas normas, el delegado gubernamental de Filipinas, H.L. Cacdac.


“Este es un logro muy importante”, dijo a la directora del Programa de la OIT sobre Condiciones de Trabajo, Manuela Tomei, que describió las nuevas normas como “robustas pero flexibles”. Agregó que con estos instrumentos está claro que “las trabajadoras y trabajadores domésticos no son sirvientes ni miembros de la familia. Son trabajadores. Después de hoy día no pueden ser considerados como trabajadores de segunda categoría”.


La adopción de las nuevas normas ha sido el resultado de un largo proceso. En marzo de 2008 el Consejo de Administración de la OIT decidió colocar el tema en la agenda de la Conferencia. En 2010 la Conferencia realizó la primera discusión sobre el tema y acordó llevar a cabo una segunda discusión en 2011 con la finalidad de adoptar el Convenio y la Recomendación que lo acompaña.


Etiquetas: trabajadores domésticos, normas de la OIT, normas internacionales del trabajo, Conferencia Internacional del Trabajo


Unidad responsable: Comunicación e Información al Público

Leer más...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Convenção sobre Trabalho Decente para as Trabalhadoras Domésticas é aprovada na Comissão Técnica da 100a. Conferência

A Convenção sobre Trabalho Doméstico, reivindicação das trabalhadoras domésticas brasileiras e de outros países da América Latina, foi adotada na comissão técnica responsável pela questão na 100ª Conferência da OIT. Agora, falta a aprovação em plenário, que acontece no dia 16 de junho.

A Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT enviou carta comunicando a decisão na Comissão Técnica, ressaltando a importância da atuação das trabalhadoras domésticas do Brasil e demais países da América Latina.

Esta semana será discutida na comissão o texto da recomendação. No dia 16 de junho, será tomada definição no plenário da Conferência.

A informação foi recebida pela pesquisadora Verônica Ferreira, do SOS Corpo, e enviada por participantes da Conferência. Ao repassar a notícia a pesquisadora fez um alerta para a situação no Brasil: "Enquanto isso, no Congresso nacional, foi apresentado na comissão de trabalho um projeto que reduz direitos das diaristas.

As organizações que integram a Articulação Feminista MARCOSUR, no Brasil, estão em alerta e atuando por alterações no projeto e pela garantia no avanço de direitos para a categoria. Leer más...

Ministra brasileira é relatora da Comissão de Trabalho Decente para as Domésticas na 100ª conferência da OIT

Brasil, Secretaria de Políticas para as Mulheres, 09/06/2011

A Ministra Conselheira da Missão Brasileira da ONU, Maria Luisa Scorel Moraes, foi indicada para ser a relatora da Comissão de Trabalho Decente para as Trabalhadoras e Trabalhadores Domésticos na 100ª Conferência da OIT que acontece em Genebra. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (8/06), pelo delegado dos Estados Unidos.

A relatora terá o papel de consolidar o projeto de Convênio e Recomendação da OIT, que recebeu emendas na Comissão Trabalho Decente para as Trabalhadoras e Trabalhadores Domésticos da Conferência. O texto consolidado pela Ministra Conselheira será submetido novamente à Comissão na próxima segunda feira, (13/06). E na quarta feira, (15/06), o texto seguirá para aprovação final no Plenário da 100ª CIT - que iniciou na quarta-feira (1º/06) e se encerra no dia 17. A Conferência é composta por delegados tripartites - governos, trabalhadores e empregadores. A subsecretária de Assuntos Institucionais e Ações Temáticas da SPM, Maria Angélica Fernandes, participa da Conferência.

O Texto da Convenção e Recomendação da OIT sobre o Trabalho Decente para as Trabalhadoras e Trabalhadores Domésticos está sendo debatido no Grupo de Trabalho sobre o tema e definirá um instrumento internacional para a garantia de direitos as domésticas (os).

A delegação brasileira na 100ª Conferência da OIT é composta pelas presidentas da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, Creuza Maria de Oliveira e do Sindicato das Empregadas Domésticas do Estado de Sergipe, Sueli Maria dos Santos, e representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Comércio e Serviço, ligada à Central Única dos Trabalhadores, Ione Santana de Oliveira, do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Rio de Janeiro, Maria Noeli dos Santos, e do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Campinas, Regina Teodoro.

Comunicação Social Leer más...

Países latino-americanos e caribenhos se unem pelo trabalho doméstico decente

Date: 2011-06-07

Reunião do GRULAC acontece no oitavo dia da 100ª Conferência Internacional do Trabalho

No oitavo dia (6/06) da 100ª Convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata do Trabalho Doméstico, o grupo de países da América Latina e Caribe (GRULAC) se reuniu para debater a Convenção e Recomendação do Trabalho Doméstico Decente, a pedido das trabalhadoras destes países presentes na convenção.

Segundo Angélica Fernandes, secretária de Assuntos Institucionais e Ações Temáticas da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), que participa da Convenção, o resultado foi muito bom, “especialmente porque todos os países reafirmaram seu compromisso com a aprovação de uma Convenção e Recomendação, atendendo assim uma reivindicação das trabalhadoras!”. A seguir o relato de Angélica Fernandes:

Governos e trabalhadoras pelo trabalho doméstico decente

A reunião do GRULAC (Grupo de Países Latino Americanos e Caribe) foi um importante momento de reafirmar o compromisso dos governos dos países pela aprovação da Convenção e Recomendação do Trabalho Doméstico Decente. O encontro reuniu representantes dos governos e das trabalhadoras e suas organizações. Após a apresentação do tema pelo coordenador do GRULAC, as representantes da Confederação Latino-Americana das Trabalhadoras Domésticas – Marcelina Batista e Creuza de Oliveira se manifestaram.

Marcelina Batista, trabalhadora boliviana, agradeceu o apoio dos países na defesa dos direitos das trabalhadoras domésticas e apresentou algumas preocupações no tocante à contratação pelas agências de emprego e todo o movimento posterior à aprovação da Convenção e Recomendação, que será a etapa da ratificação pelos países.

A representante brasileira Creuza de Oliveira, da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD), apresentou fortes argumentos na defesa das trabalhadoras. Para ela, a garantia dos direitos, respeito e dignidade são direitos humanos e que é necessária à reparação às empregadas domésticas, que são parte da classe operária. “Não queremos nada de mais, somente a igualdade”, disse Creuza.

As representantes das trabalhadoras insistiram na defesa do direito a salário, seguridade social e saúde dignos, como os trabalhadores em geral possuem. Reforçaram que é importante que o GRULAC se posicione contra o pagamento do salário por “espécie”, que muitas vezes significa o desconto de papel higiênico, sabonete, alimentação e o uniforme do salário das trabalhadoras. Creuza de Oliveira lembrou que no Brasil este desconto está proibido por uma lei sancionada pelo ex-presidente Lula em 2006. Ela disse também que os governos devem estar atentos ao estabelecimento de idade mínima para ingresso na profissão. “Lugar de criança e adolescente é na escola, e cabe aos adultos assumir o sustento da casa”, ressaltou a trabalhadora.

Para Creuza, a luta pelo reconhecimento dos direitos das domésticas é uma luta pela conquista da autonomia das mulheres, pois elas são a maioria esmagadora desta categoria. E agradeceu o apoio do GRULAC e sua participação decisiva na defesa dos direitos das trabalhadoras domésticas.

Na sequência outros representantes dos países reafirmaram o apoio à aprovação da Convenção e Recomendação do Trabalho Doméstico Decente. Falaram Venezuela, Chile, Uruguai, Bolívia, Equador, Guatemala, Paraguai, Argentina e Brasil. Todos apresentaram suas legislações nacionais e o apoio a este debate na OIT. Várias trabalhadoras também falaram e agradeceram o apoio e a postura dos governos. Ao final da reunião, uma trabalhadora latino-americana que é líder sindical das trabalhadoras domésticas na Holanda, disse: “Me orgulha ver que a América Latina e o Caribe são uma única delegação, na defesa dos direitos das trabalhadoras domésticas”.

Comunicação Social – Secretaria de Políticas para as Mulheres/Brasil Leer más...

Informações do Governo brasileiro sobre Andamento da 100a. Conferência e debate na comissão técnica sobre trabalho doméstico

> A 100ª Conferência Internacional do Trabalho da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que começou nesta quarta-feira (1º/06) e se encerra no dia 17, vai definir a adoção de um instrumento internacional para a garantia de direitos para as (os) trabalhadoras (es) domésticas (os). A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Iriny Lopes, segue para Genebra na próxima segunda-feira (6/06). Desde o dia 1º de junho, a subsecretária de Assuntos Institucionais e Ações Temáticas da SPM, Maria Angélica Fernandes participa da Conferência.

A delegação brasileira é composta por representantes dos sindicatos de trabalhadoras domésticas do Brasil. As presidentas da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, Creuza Maria de Oliveira e do Sindicato das Empregadas Domésticas do Estado de Sergipe, Sueli Maria dos Santos, e representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Comércio e Serviço, ligada à Central Única dos Trabalhadores, Ione Santana de Oliveira, do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Rio de Janeiro, Maria Noeli dos Santos, e do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Campinas, Regina Teodoro.


Diário

A Secretária Angélica Fernandes está enviando, a cada dia, um relato das atividades da Conferência. Segue o relato:


Primeiro dia da 100ª Conferência Internacional do Trabalho

A embaixadora do Brasil Ministra Maria Luísa Escorel de Moraes, apresentou a posição de nosso país. Segundo os integrantes da delegação brasileira (governo e trabalhadores) com quem me reuni à noite, todos foram unânimes em descrever seu brilhante e emocionante discurso e desempenho na defesa da adoção de uma convenção e recomendação. Para a representante do Ministério do Trabalho e Emprego, a posição dos empregadores é a de não obstaculizar o processo para a adoção da Convenção e Recomendação, caso haja entendimentos para tal entre os representantes do governo e das/os trabalhadoras/es.

Segundo dia da 100ª Conferência Internacional do Trabalho

Iniciamos os trabalhos do dia na reunião do GRULAC (Grupo de Países Latino-americanos e do Caribe), no qual debatemos algumas emendas para o texto até o artigo 7º. Alguns dos que participaram e intervieram na reunião: Argentina (coordenador pro-tempore do GRULAC), Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Uruguai, México, Venezuela.

As emendas propostas e que serão debatidas são (tradução livre do espanhol):

Artigo 1:

a) A expressão “trabalho doméstico” designa o trabalho remunerado realizado em uma residência ou residências para pessoa física ou família, sem fins de lucro para o empregador.

b) Sem emendas

c) Uma pessoa que realize trabalho em uma residência ou residências de forma ocasional ou esporádica, sem que seja sua ocupação principal, não se considera trabalhador doméstico, trabalhador de casa, trabalhadora ou trabalhador doméstico, trabalhadora ou trabalhador de casa.

d) As expressões “trabalhador doméstico” e “trabalhadores domésticos” se referem aos gêneros, isto é, trabalhadora ou trabalhador. O termo “doméstico” é utilizado como sinônimo de “de casa”.


Artigo 2:

1. Sem emendas

2. Todo Membro que tenha ratificado o presente Convênio pode, através de prévia consultas às organizações representativas dos empregadores e dos trabalhadores, em particular, com as organizações que representam a categoria (trabalhadoras domésticas) (os trabalhadores de casa) (as trabalhadoras e trabalhadores domésticos) (as trabalhadoras e os trabalhadores de casa) e empregadores, quando tais organizações existam, excluir total o parcialmente de seu âmbito de aplicação a categorias de (trabalhadores) (trabalhadoras e trabalhadores) para as quais está previsto outro tipo de proteção que seja ao menos equivalente.


Artigo 5:

Todo Membro deverá adotar medidas para garantir que os trabalhadores domésticos (os trabalhadores de casa, as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos, as trabalhadoras e os trabalhadores de casa, como os demais trabalhadores (as demais trabalhadoras e trabalhadores) em geral, desfrutem de condições de emprego equitativas e condições de trabalho decente, assim como, se residem na casa para a qual trabalham, de condições de vida decentes que respeitem sua privacidade.


Comissão das “Trabalhadoras e Trabalhadores Domésticos”

Sala XXIV do Palácio das Nações

Na reunião da Comissão do Trabalho Doméstico, vários delegados dos países apresentaram posição em favor da convenção e recomendação (Irã, Iraque, Arábia Saudita, Egito, Sri Lanka e Rússia). As representantes das trabalhadoras também se posicionaram. A primeira foi trabalhadora do México que contou sua história. Ela disse que começou a trabalhar com cinco anos de idade, com 15 anos migrou para os Estados Unidos, onde foi abusada, disse que gostaria que as trabalhadoras tivessem acesso aos direitos e deu como exemplo a legislação brasileira e uruguaia, que prevêem acesso à saúde e à seguridade social.

A representante da JOC Internacional (Juventude Operária Católica) também ressaltou a necessidade de direitos, em especial para as jovens e adolescentes que querem estar na escola e não trabalhando na profissão de doméstica, que traz muitos riscos para suas vidas.

A vice-presidente da Mesa da Comissão do Trabalho Doméstico apresentou seus argumentos em defesa das trabalhadoras e trabalhadores domésticos. Afirmou que não pode haver separação entre os membros da classe trabalhadora no acesso aos direitos e benefícios. Alertou sobre a flexibilidade e sobre as agências de emprego.


Leer más...

sábado, 21 de maio de 2011

Situação das empregadas domésticas é precária

Fonte: www.ipea.org.br

06/05/2011 16:41

A formalização no emprego doméstico avançou pouco entre 1999 e 2009. A constatação está no Comunicado 90: Situação atual das trabalhadoras domésticas no país, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quinta-feira, 5. Com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD/ IBGE), o estudo revela que, em dez anos, a proporção de trabalhadoras domésticas com carteira assinada mudou de 23,7% para 26,3%, crescendo menos de três pontos percentuais.

Como conseqüência do alto índice de informalidade, a renda média do emprego doméstico permaneceu abaixo do salário mínimo. Em 2009, as trabalhadoras domésticas ganhavam R$ 321,27. No mesmo ano, a remuneração mínima nacional era R$ 465. “Houve ganho de renda nesse período porque, mesmo para quem não tem carteira assinada, o salário mínimo funciona como um indexador, mas a situação do emprego doméstico permanece precária”, comentou Luana Pinheiro, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea.

O Comunicado mostrou ainda que, por causa da baixa perspectiva da ocupação e a abertura de novas oportunidades com o aquecimento da economia, o emprego doméstico tem atraído cada vez menos as jovens brasileiras. Em dez anos, ocorreu um significativo envelhecimento entre as trabalhadoras domésticas. As mulheres com mais de 30 anos ganharam importância na composição do grupo, representando 72,7%. Em 1999, elas eram 56,5%.

“O envelhecimento aponta uma redução gradual no número de mulheres com ocupação doméstica. Até 2009, isso vinha acontecendo; mas, especificamente nesse ano, houve recuperação da proporção de trabalhadoras domésticas, o que pode ter sido provocado pela crise econômica”, explicou Luana.

No período avaliado pela pesquisa, houve um crescimento expressivo no número de diaristas. A proporção de trabalhadoras domésticas que prestam serviços em mais de um domicílio atingiu, em 2009, 29,3%, 12 pontos percentuais acima do registrado dez anos antes. Se, por um lado, a opção pela ocupação de diarista elevou a renda do emprego doméstico, por outro, tornou o vínculo empregatício ainda mais precário.

“O ganho de renda foi de cerca de R$ 50, muito pouco se considerarmos que essas mulheres não têm carteira assinada, férias, 13º. O poder público deveria ter uma preocupação em regulamentar essa atividade”, concluiu Luana Pinheiro.


Confira a íntegra do Comunicado do Ipea n° 90, Situação atual das trabalhadoras domésticas no país

Assista ao lançamento do Comunicado

Esto saldra antes del leer masEsto saldra en la pagina al pulsar leer mas Leer más...

Encontro discutirá direitos trabalhistas para trabalhadoras domésticas

10.05.11 – Brasil, Tatiana Félix, Jornalista da ADITAL

Com o objetivo de dar continuidade às ações que visam o reconhecimento e a garantia dos direitos das trabalhadoras domésticas no Brasil, Paraguai e Uruguai é que será realizado entre amanhã (11) e quinta-feira (12), o Encontro Nacional por uma Convenção da OIT (Organização Internacional do Trabalho) sobre Trabalho Doméstico, no auditório da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF).

Representantes da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), de organizações feministas nacionais e internacionais participam do evento. A iniciativa é da Articulação Feminista MarcoSul, da Articulação de Mulheres Brasileiras e da SOS Corpo - Instituto Feminista para a Democracia, com apoio de ONU Mulheres e do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea).

Durante o encontro haverá uma exposição sobre 'A OIT e o Projeto de Convenção e Recomendação sobre Trabalho Doméstico' e debates com os temas "A Conferência da OIT e os desafios para as políticas públicas para a promoção da igualdade de gênero e racial no Brasil: desafios do governo brasileiro" e "A Conferência da OIT e o fortalecimento da luta das trabalhadoras domésticas por direito e no enfrentamento das desigualdades de gênero e racial no Brasil". Na quinta-feira (12) os/as participantes elaboram a Construção de estratégias para a incidência na Conferência da OIT 2011.

De acordo com Verônica Ferreira, educadora e pesquisadora do Instituto SOS Corpo, essa não é a primeira vez que organizações feministas e de trabalhadores discutem a importância de garantir os direitos das domésticas. Segundo ela, desde 2009 organizações e domésticas estão mobilizadas para debater a questão, visando o apoio da OIT.

Ela explicou que o encontro no Brasil faz parte deste processo e acontece depois da realização de encontros semelhantes no Uruguai, em 8 de abril, e no Paraguai, no último dia 30. Verônica destacou também as ações promovidas pela Articulação Marcosul nos três países que integram o Mercado Comum do Sul (Mercosul), para garantir os direitos trabalhistas desta classe também no Parlamento do Mercosul, o Parlasul.

A etapa brasileira do encontro das trabalhadoras domésticas tem por objetivo contribuir para a preparação da delegação que vai representar o país na Conferência Internacional de Trabalho, que será realizada no próximo mês, junho, em Genebra, na Suíça.

De acordo com ela, a categoria reivindica a regulamentação, a garantia e a plenitude de seus direitos trabalhistas. Verônica lembrou que no Brasil, as domésticas estão em desvantagem, já que têm 27 direitos a menos que outras classes trabalhistas. "A remuneração das domésticas também, geralmente, está abaixo [do salário mínimo]", destacou.

Segundo dados da SPM, mais de 70% das trabalhadoras domésticas brasileiras não têm carteira assinada, não recebem o salário mínimo e ainda são vítimas da intolerância racial, assédio moral e sexual.

A pesquisadora do SOS Corpo observou ainda que quando se trata de domésticas migrantes, o que é uma realidade no mundo, as dificuldades aumentam. Um exemplo é a apreensão de seus documentos pelos 'patrões', o que já se enquadraria no tráfico e exploração de pessoas.

Com a realização deste encontro, Verônica disse que a expectativa é ter uma delegação mais preparada para representar o país na conferência da OIT e fortalecer o compromisso do governo brasileiro com esta classe. Além disso, as organizações esperam fortalecer os laços e a articulação em torno dos resultados, para continuar atuando em busca do "reconhecimento do valor do trabalho doméstico, tão importante para as famílias". "O Brasil precisa superar essa desigualdade social e de gênero", finalizou.

Para conhecer a SOS Corpo, acesse: http://www.soscorpo.org.br/

Mais informações sobre as ações das Trabalhadoras Domésticas do Mercosul, acesse:http://trabajadorasdomesticasdelmercosur.blogspot.com/ Leer más...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Brasil: Situação das empregadas domésticas é precária

06/05/2011 16:41

Fonte: www.ipea.gov.br


A formalização no emprego doméstico avançou pouco entre 1999 e 2009. A constatação está no Comunicado 90: Situação atual das trabalhadoras domésticas no país, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quinta-feira, 5. Com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD/ IBGE), o estudo revela que, em dez anos, a proporção de trabalhadoras domésticas com carteira assinada mudou de 23,7% para 26,3%, crescendo menos de três pontos percentuais.Como conseqüência do alto índice de informalidade, a renda média do emprego doméstico permaneceu abaixo do salário mínimo. Em 2009, as trabalhadoras domésticas ganhavam R$ 321,27. No mesmo ano, a remuneração mínima nacional era R$ 465. “Houve ganho de renda nesse período porque, mesmo para quem não tem carteira assinada, o salário mínimo funciona como um indexador, mas a situação do emprego doméstico permanece precária”, comentou Luana Pinheiro, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea.

O Comunicado mostrou ainda que, por causa da baixa perspectiva da ocupação e a abertura de novas oportunidades com o aquecimento da economia, o emprego doméstico tem atraído cada vez menos as jovens brasileiras. Em dez anos, ocorreu um significativo envelhecimento entre as trabalhadoras domésticas. As mulheres com mais de 30 anos ganharam importância na composição do grupo, representando 72,7%. Em 1999, elas eram 56,5%.

“O envelhecimento aponta uma redução gradual no número de mulheres com ocupação doméstica. Até 2009, isso vinha acontecendo; mas, especificamente nesse ano, houve recuperação da proporção de trabalhadoras domésticas, o que pode ter sido provocado pela crise econômica”, explicou Luana.

No período avaliado pela pesquisa, houve um crescimento expressivo no número de diaristas. A proporção de trabalhadoras domésticas que prestam serviços em mais de um domicílio atingiu, em 2009, 29,3%, 12 pontos percentuais acima do registrado dez anos antes. Se, por um lado, a opção pela ocupação de diarista elevou a renda do emprego doméstico, por outro, tornou o vínculo empregatício ainda mais precário.

“O ganho de renda foi de cerca de R$ 50, muito pouco se considerarmos que essas mulheres não têm carteira assinada, férias, 13º. O poder público deveria ter uma preocupação em regulamentar essa atividade”, concluiu Luana Pinheiro.

Confira a íntegra do Comunicado do Ipea n° 90, Situação atual das trabalhadoras domésticas no país (www.ipea.gov.br)


Leer más...

Brasil: Encontro discutirá direitos trabalhistas para trabalhadoras domésticas

Por: Tatiana Félix
Jornalista da Adital
Adital Notícias
10.05.11

Com o objetivo de dar continuidade às ações que visam o reconhecimento e a garantia dos direitos das trabalhadoras domésticas no Brasil, Paraguai e Uruguai é que será realizado entre amanhã (11) e quinta-feira (12), o Encontro Nacional por uma Convenção da OIT (Organização Internacional do Trabalho) sobre Trabalho Doméstico, no auditório da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF).

Representantes da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), de organizações feministas nacionais e internacionais participam do evento. A iniciativa é da Articulação Feminista MarcoSul, da Articulação de Mulheres Brasileiras e da SOS Corpo - Instituto Feminista para a Democracia, com apoio de ONU Mulheres e do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea).

Durante o encontro haverá uma exposição sobre 'A OIT e o Projeto de Convenção e Recomendação sobre Trabalho Doméstico' e debates com os temas "A Conferência da OIT e os desafios para as políticas públicas para a promoção da igualdade de gênero e racial no Brasil: desafios do governo brasileiro" e "A Conferência da OIT e o fortalecimento da luta das trabalhadoras domésticas por direito e no enfrentamento das desigualdades de gênero e racial no Brasil". Na quinta-feira (12) os/as participantes elaboram a Construção de estratégias para a incidência na Conferência da OIT 2011.

De acordo com Verônica Ferreira, educadora e pesquisadora do Instituto SOS Corpo, essa não é a primeira vez que organizações feministas e de trabalhadores discutem a importância de garantir os direitos das domésticas. Segundo ela, desde 2009 organizações e domésticas estão mobilizadas para debater a questão, visando o apoio da OIT.

Ela explicou que o encontro no Brasil faz parte deste processo e acontece depois da realização de encontros semelhantes no Uruguai, em 8 de abril, e no Paraguai, no último dia 30. Verônica destacou também as ações promovidas pela Articulação Marcosul nos três países que integram o Mercado Comum do Sul (Mercosul), para garantir os direitos trabalhistas desta classe também no Parlamento do Mercosul, o Parlasul.

A etapa brasileira do encontro das trabalhadoras domésticas tem por objetivo contribuir para a preparação da delegação que vai representar o país na Conferência Internacional de Trabalho, que será realizada no próximo mês, junho, em Genebra, na Suíça.

De acordo com ela, a categoria reivindica a regulamentação, a garantia e a plenitude de seus direitos trabalhistas. Verônica lembrou que no Brasil, as domésticas estão em desvantagem, já que têm 27 direitos a menos que outras classes trabalhistas. "A remuneração das domésticas também, geralmente, está abaixo [do salário mínimo]", destacou.

Segundo dados da SPM, mais de 70% das trabalhadoras domésticas brasileiras não têm carteira assinada, não recebem o salário mínimo e ainda são vítimas da intolerância racial, assédio moral e sexual.

A pesquisadora do SOS Corpo observou ainda que quando se trata de domésticas migrantes, o que é uma realidade no mundo, as dificuldades aumentam. Um exemplo é a apreensão de seus documentos pelos 'patrões', o que já se enquadraria no tráfico e exploração de pessoas.

Com a realização deste encontro, Verônica disse que a expectativa é ter uma delegação mais preparada para representar o país na conferência da OIT e fortalecer o compromisso do governo brasileiro com esta classe. Além disso, as organizações esperam fortalecer os laços e a articulação em torno dos resultados, para continuar atuando em busca do "reconhecimento do valor do trabalho doméstico, tão importante para as famílias". "O Brasil precisa superar essa desigualdade social e de gênero", finalizou.

Para conhecer a SOS Corpo, acesse: http://www.soscorpo.org.br/
Mais informações sobre as ações das Trabalhadoras Domésticas do Mercosul, acesse: http://trabajadorasdomesticasdelmercosur.blogspot.com/

Fonte: www.adital.com.br
Leer más...

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Programação Encontro Nacional Brasil


Esto saldra antes del leer masEsto saldra en la pagina al pulsar leer mas Leer más...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Todos os direitos para as trabalhadoras domésticas

A Articulaçao Feminista Marcosur (AFM) lança Campanha por uma Convenção para o Trabalho Doméstico no Brasil, Paraguai e Uruguai. A mobilização é uma das ações de apoio à ação das trabalhadoras domésticas na próxima Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que acontece em Genebra, em junho próximo.

Durante a Conferência será discutida uma convenção e/ou recomendaçao sobre "trabalho decente" para essas trabalhadoras. No âmbito da OIT, esse tipo de deliberação contribui para fortalecer a luta das domésticas por reconhecimento de direitos, em todos os países. Na realidade brasileira, as domésticas não têm acesso a 27 direitos trabalhistas, dentre os que estão garantidos às demais categorias profissionais.

Campanha



Para difundir as reivindicações das trabalhadoras, a Marcosur está divulgando uma série de “VTs”. Os vídeos abordam algum problema enfrentado pelas domésticas na América Latina, demonstrando a importância de uma Convenção e Recomendação da OIT sobre Trabalho Doméstico. Um novo VT será divulgado a cada semana, até a realização da Conferência, em junho.

Neste período, as organizações que integram a AFM estarão apoiando as organizações das trabalhadoras do Brasil, Paraguai e Uruguai na realização de encontros, nos quais será preparada a incidência desses países em Genebra. Está previsto um Encontro Regional dias 21 e 22 de maio, em Assunção, capital do Paraguai, que será precedido de um encontro nacional, que acontece dias 10, 11 e 12 de maio, em Brasília. Acompanhe a Campanha no blog: http://trabajadorasdomesticasdelmercosur.blogspot.com/

Mais informações: Verônica Ferreira e Betânia Ávila, da Articulação de Mulheres Brasileiras / SOS Corpo. Fone: (81) 3087.2086 sos@soscorpo.org.br

Leer más...

segunda-feira, 28 de março de 2011

Argentina: La Cámara de diputados abrió el año y aprobó por unanimidad un nuevo régimen laboral para empleadas domesticas

Por Miguel Jorquera

No hubo casi fundamentos para defender el proyecto. Como presidente de la Comisión de Legislación del Trabajo, el diputado Héctor Recalde optó por aceptar la incorporación de algunas observaciones que hicieron desde distintos bloques a la iniciativa que el Ejecutivo envió al Parlamento el año pasado y que se enriqueció durante el debate en las comisiones legislativas. Ya no había dudas sobre el consenso alcanzado ni lugar para más palabras: la Cámara de Diputados dio por unanimidad media sanción al nuevo régimen laboral para empleados de casas particulares, cuya aprobación la Presidenta le reclamó al Congreso en la inauguración del período parlamentario. Desde las bandejas explotaron los aplausos de decenas de mujeres identificadas con pecheras de la Unión Personal Auxiliar de Casas Particulares. Las empleadas domésticas festejaban el reemplazo del régimen laboral impuesto durante la Revolución Libertadora y la equiparación de derechos laborales que alcanzaría a un millón de trabajadores.

“Esta ley nos permite salir de un régimen semifeudal implementado por la dictadura de 1956 y entrar en un sistema de igualdad e inclusión social”, concluyó Recalde tras la votación. “Esta es la trascendencia del proyecto de Cristina”, agregó el también abogado cegetista fuera del recinto. Aunque todavía la iniciativa deberá ser ratificada por el Senado para convertirse en ley, nadie apuesta a que la Cámara alta cuestione el consenso alcanzado en Diputados ni que el proyecto sea desplazado de las prioridades de la agenda de los senadores.

De convertirse en ley, las empleadas domésticas pasarán a estar comprendidas dentro de la ley de trabajo que rige para el resto de los trabajadores en el país y su salario mínimo por tipo, modalidad y categoría profesional será fijado mediante Convenio Colectivo de Trabajo. El artículo 14 del proyecto establece que una vez que la ley entre en vigencia, el Ministerio de Trabajo tendrá 90 días “para constituir la comisión negociadora del convenio colectivo del sector”.
Para leer más:

http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-164372-2011-03-17.html


Fuente: Página 12, 17 de marzo de 2011. Leer más...

quarta-feira, 9 de março de 2011

LEY DE TRABAJO DOMESTICO

-Uruguay aprueba la ley en 2006, durante el primer gobierno del Frente Amplio.
-La ley define el trabajo doméstico y establece las limitaciones de la jornada laboral, las horas de descanso semanal y nocturno así como el salario y sus categorías.
-También incluye el subsidio por desempleo y la cobertura de salud.

Convenios Colectivos

-El primer convenio colectivo fue firmado por el sector en 2008 y estableció el salario mínimo de una trabajadora doméstica en .260 por 44 horas semanales y 25 jornales en el mes, equivalentes a 21 pesos la hora.
-El segundo convenio fue firmado el año pasado y fijó el salario mínimo en 6.591 pesos por la misma cantidad de horas trabajadas.
-En el último convenio se crea la prima por antigüedad, equivalente al 0,5% anual sobre el salario del trabajador.

Para leer más: http://www.larepublica.com.uy/comunidad/443623-ley-de-trabajo-domestico Leer más...

Sin cambio. La ley laboral avanza pero "la patronal nos sigue viendo como sirvientas", dijeron desde el sindicato

Fuente. La República, 8 de marzo 2011.
Por: Daniela Fassanello

65 domésticas fueron despedidas luego que se fijó el salario mínimo del sector

En el Mes de la Mujer, el sindicato de trabajadoras domésticas denunció que desde diciembre y hasta el 15 de febrero constató 65 despidos debido a que las patronales no cumplieron los nuevos laudos establecidos en los Consejos de Salarios. El último convenio del 2010 fijó el salario mínimo del sector en 6.591 pesos.

Daniela Fassanello

Mirada. "La patronal piensa que somos una cosa que está dentro de la casa". Otra cara. Las amas de casa piden un salario; el proyecto toma en cuenta el cuidado de los hijos. En el año 2006 el Parlamento uruguayo aprobó la Ley Nº 18.067 sobre Trabajo Doméstico, que significó su regulación en un país que cuenta con alrededor de 90 mil trabajadoras domésticas que no tenían acceso a los mínimos derechos laborales.

Esta ley reconoció un reclamo adquirido por los trabajadores hace más de medio siglo: las ocho horas. También reglamentó el descanso intermedio de media hora para las que no son contratadas "con cama" y de dos horas para las que sí lo son.

Estableció un descanso semanal de 36 horas ininterrumpidas, incluyendo el día domingo, y reposo nocturno para las que viven en la casa del empleador. Para este tipo de trabajadoras las horas de descanso no pueden ser inferiores a nueve y se exige que la trabajadora tenga un cuarto con habitación higiénica privada. Y, además, logra la inclusión del sindicato en los Consejos de Salarios.

En el marco del Día de la Mujer que ayer se celebró en todo el mundo, y que en nuestro país se festejará durante todo el mes con distintas actividades, LA REPUBLICA conversó con la presidenta del Sindicato Unico de Trabajadores Domésticos, Graciela Espinosa, quien realizo un repaso de los logros y de la situación actual en la que viven las trabajadoras en nuestro país, ya que un sindicato reciente como este -fundado en 2005- aún no logra concretar varios de sus reclamos.

Lo primero que responde Espinosa cuando se la consulta sobre los logros y los debes fue: "Nos resta por lograr que la patronal asuma que somos trabajadoras y que en el momento de los aumentos no nos echen masivamente, como nos han echado". Luego agregó: "la patronal piensa que todavía somos sirvientas, una cosa que está dentro de la casa".

Para leer más: http://www.larepublica.com.uy/comunidad/443622-65-domesticas-fueron-despedidas-luego-que-se-fijo-el-salario-minimo-del-sector?nz=1 Leer más...

OIT y MTSS firman memorando de entendimiento sobre trabajo doméstico

Fuente: www.oitchile.cl

Montevideo, (Noticias de la OIT).- El ministro de Trabajo y Seguridad Social, Eduardo Brenta, y el director de la Oficina Subregional de la OIT para el Cono Sur de América Latina, Guillermo Miranda, suscribieron el pasado 25 de febrero un acuerdo que permitirá estudiar el caso uruguayo sobre trabajo doméstico, con miras a la adopción del convenio y/o recomendación sobre trabajo decente para trabajadoras/es domésticas/os que se discutirá durante la próxima Conferencia Internacional del Trabajo, a realizarse en junio de 2011.

Con este fin, la OIT llevará a cabo un estudio de la normativa uruguaya en materia de trabajo doméstico, aplicación de las leyes y la realidad del sector, para elaborar un documento que sea parte de la discusión para la adopción de la nueva normativa internacional.

De esta forma, el estudio analizará los cambios en la situación de las/los trabajadoras/es domésticas/os en Uruguay, en función de los diferentes aspectos de la Ley Nº 18.065, aprobada en 2006, sobre este tema y las políticas llevadas a cabo.

Concretamente, el estudio se propone identificar: Cambios en la composición de la fuerza de trabajo en servicio doméstico; cambios en la calidad del empleo y déficit de trabajo decente; fortalezas y debilidades en la puesta en marcha de la ley de servicio doméstico; fortalezas y debilidades en el proceso de negociación colectiva de trabajo doméstico y conclusiones y recomendaciones para una mejor aplicación de la ley de servicio doméstico y Trabajo Decente para trabajadoras domésticas.

Para leer más: http://www.oitchile.cl/especial.php?id=100002 Leer más...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Trabalho doméstico no Brasil: Rumo ao reconhecimento institucional

Fuente: Programa Interagencial de Promocao da Igualdade de Genero, Raca e Etnia.

O trabalho doméstico lidera, no Brasil e em vários países, a lista de ocupações predominantes entre as mulheres, especialmente as negras e indígenas. É também uma das ocupações mais precárias, com frequente descumprimento das normas trabalhistas. Garantir os direitos das trabalhadoras domésticas é fundamental para a promoção da igualdade de gênero e raça no trabalho. A publicação, lançada em 2010 pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), com apoio do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia, apresenta uma síntese das políticas desenvolvidas pela Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) nessa área, entre 2002 e 2009, com destaque para as realizadas no âmbito do Programa Trabalho Doméstico Cidadão.

Para leer mais: http://www.generoracaetnia.org.br/pt/publicacoes/recomendadas/item/485-trabalho-dom%C3%A9stico-no-brasil-rumo-ao-reconhecimento-institucional.html Leer más...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Dilma anunciará prioridade máxima para as mulheres

Fuente: Novo espacio cultural Vermelho
Fecha: 21 fevrero, 2011


A primeira mulher na Presidência da República será também o primeiro chefe do governo brasileiro a transformar as políticas públicas voltadas para a população feminina em uma das prioridades máximas do seu mandato. Construção de creches, linhas especiais de crédito para mulheres e ações interministeriais de combate à violência e de formalização do trabalho doméstico estão entre as medidas que serão anunciadas no próximo mês por Dilma Roussef.

Conforme o figurino do novo governo, voltado prioritariamente para o combate à miséria, especial atenção será dada às parcelas mais pobres da população. Elas são o principal alvo do programa de creches, que nascerá sob o desafio de cumprir a ambiciosa meta anunciada por Dilma na campanha eleitoral, de entregar 6 mil unidades até o fim do mandato.

Parte desse contingente populacional é formado pelas empregadas domésticas, que representam no Brasil algo entre 6 e 8 milhões de pessoas. Estudo da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), com base na última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, mostrou que 94,7% delas não têm carteira de trabalho assinada.

Para leer más: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=148021&id_secao=1&sms_ss=blogger&at_xt=4d628fe76a491bfe%2C0 Leer más...

Senadores aprovam indicação de Delaíde Arantes, ex-doméstica, para vaga no TST

No início da noite desta quarta-feira (9), o Plenário do Senado Federal aprovou, com 58 votos favoráveis e dois contrários, a indicação presidencial da advogada Delaíde Alves Miranda Arantes para o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), na vaga aberta com a aposentadoria do ministro José Simpliciano Fontes de Faria. Ela havia sido sabatinada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania(CCJ) em 15 de dezembro do ano passado.

Os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ), Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Gleisi Hoffmann (PT-PR) elogiaram a aprovação da indicação de Delaíde Arantes e elogiaram a trajetória profissional da advogada.

Nascida em Pontalina (GO), Delaíde Arantes viveu a infância no interior goiano com o pai assalariado agrícola e a mãe dona de casa. Mudou-se para Goiânia em 1971, onde cursou o ensino médio e teve que trabalhar como doméstica para se sustentar. Também em Goiânia formou-se em Direito e passou a se dedicar à Justiça Trabalhista. Tem pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho e em Docência Universitária.

Dentre suas obras publicadas destacam-se Trabalho Doméstico - Direitos e Deveres e Execução Trabalhista Célere e Eficiente - Um Sonho Possível. Delaíde também já atuou como conselheira do Conselho Estadual da Mulher do Estado de Goiás, foi vice-presidente da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica e presidente do Instituto Goiano de Direito do Trabalho, entre outros cargos.

Agusto Castro / Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Para leer más: http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=107112&codAplicativo=2 Leer más...